quinta-feira, 11 de agosto de 2016

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                                SEM MEDO DE VOTAR CONSCIENTE


           Eleitor! A eleição municipal se aproxima e como sempre as velhas cartas são jogadas na campanha com o pressuposto de garantir cadeiras na câmara de vereadores. É importante lembrar que se vive no século XXI, a era da informação, e não é mais tempo de se cair na onda do clientelismo vicioso que não promove avanço e só atrasa o seu povo e seu município. Capim Grosso é uma cidade com vocação para o crescimento com desenvolvimento, mas cresce aleatoriamente sem o devido acompanhamento do legislativo, e por tanto tem faltado o desenvolvimento a altura de sua grandeza; justamente porque a política é realizada com a mesma cultura do início do século passado, onde a vontade dos coronéis tem prevalecido, e a maioria dos eleitos na câmara ainda tem sido por meio desse clientelismo político e pela influência dos caciques (líderes políticos, prefeitos, ex-prefeitos, empresários capitalistas, forças do poder econômico); o que não permite a este tipo de vereador quando eleito atuar primeiro em prol do município, mas em prol dos interesses daqueles que o elegeu. É importante saber, por exemplo, que a indústria da saúde é paga com o próprio dinheiro do povo, quando deveria ser uma assistência da própria secretaria de saúde, com veículos, aparelhos e funcionários da própria secretaria dando o atendimento necessário, sem o apadrinhamento dos que utiliza o mecanismo para alimentar o seu espaço eleitoreiro e perder a independência de legislar, deixando o rabo preso nas mãos do gestor. Mas isso continua acontecendo, exatamente porque parte do povo ainda tem medo da inovação e vive atrelado aos caprichos da velha cultura clientelista. O povo tem medo, mesmo estando ciente de que é melhor para a sua sociedade, porque está óbvia a necessidade de uma nova idéia na câmara, com propostas para um novo tempo sem o conto do “Amém!”
       Eleitor acredite! A escolha para vereador é mais importante do que a escolha para prefeito. Porque é na câmara onde acontecem as decisões mais importantes de seu município. É o vereador que tem a incumbência de fiscalizar o prefeito, não o prefeito fiscalizar o vereador; é o vereador que pode cassar o prefeito, não o prefeito cassar o vereador; é o vereador que pode e deve criar leis, indicar projetos, aprovar ou reprovar as contas da gestão, debater políticas públicas para melhorar a vida da população. Mas para isso, é preciso ter conhecimento de causa e responsabilidade para com as atribuições que lhe são outorgadas nas urnas; quando na verdade não vêm sendo correspondida a altura do cargo e passam os quatro anos exercendo um clientelismo com a idéia de se perpetuar na cadeira e proclamar a política do controle, conduzindo uma parte do eleitor ao curral e segurando a chave da porteira.
       Acredite! Esse tipo de política não evolui a sua cidade... Não fique alienado aos influentes do poder, seja do poder político ou do poder econômico; não permita que eles determinem em quem você deve votar para vereador. Não tenha medo de votar consciente! O voto consciente faz a vontade do povo, não à vontade dos novos coronéis que querem controlar o sistema. Não dê a eles o seu direito sagrado de escolher conscientemente o seu vereador. Pois o voto consciente promove uma máxima que diz “Todo poder emana do povo e em seu nome é exercido”
          Acredite! Exerça com coragem o seu direito! Não tenha medo de votar consciente! Seja inteligente! Vote com liberdade!           

                                                  Crônica do Escritor Nanal Vilas Boas

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

                                                     
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                              A IMPORTÂNCIA DO VOTO PARA VEREADOR

      Faltando menos de dois meses para a eleição municipal, em Capim Grosso começa o jogo eleitoral. Para prefeito, até então, nenhuma novidade na disputa. No legislativo, os vereadores de mandatos jogam as velhas cartas com a mesma finalidade. Exerceram uma legislatura maquiada pelo discurso do conformismo: os vereadores da situação se limitaram as suas atribuições na sombra da casa amiga, quando poderiam ser mais arrojados com a precisão compatível à Capim Grosso dos novos tempos; e os da oposição só discutem o que é irrelevante se discutir e o que deveria se discutir de fato não se pôs a discussão com desejo de promover uma boa política oposicionista. E os pré-candidatos sem mandatos? Quem for eleito, estarão prontos para legislar em prol do município? Capim Grosso vem crescendo aleatoriamente e se desenvolvendo no limite de seus erros sem o devido acompanhamento do legislativo. Este ano será muitos candidatos, alguns com mandatos, muitos mais sem mandatos; mas a perspectiva do conjunto precisa melhorar, pois é notável que a maior parte deles, não está no mérito do ofício para o tamanho da projeção de Capim Grosso. Todos os pré-candidatos quando candidatos precisarão ser avaliados pelos eleitores antes de 02 de outubro. Compete aos eleitores refletir o passado e o presente do candidato: sua história; sua postura na sociedade; seu relacionamento no trabalho, na família, em todos os meios sociais; sua responsabilidade como cidadão; sua qualidade de ser humano. O eleitor precisa estar atento e tomar posse de seu voto, entender a grande importância do voto para vereador. Pois são os vereadores que têm a incumbência de fiscalizar a gestão, e é preciso ter conhecimento de saber fiscalizar; são os vereadores que podem e devem criar leis, indicar projetos e defender o município estando na situação ou na oposição, e para isso, é preciso também ter conhecimento de causa e entender que o “Amém!” é uma interjeição apropriada para o rito religioso e não para deliberar as ações do município.     
       Eis uma necessária advertência para o eleitor:
      “- Eleitor seja dono de seu próprio voto! Não o venda! Também não permita que os caciques (líderes políticos, prefeitos, ex-prefeitos, empresários capitalistas, forças do poder econômico) mudem o destino de seu voto. Não permita que estas influências determinem em quem você deve votar. Pois o candidato a vereador apoiado pelos caciques sente-se na obrigação de atender primeiro aos interesses dos caciques que o elegeu, por último aos interesses do seu município”.  
     A próxima Câmara de Vereadores precisará abrir mais espaços para as discussões de interesses político-sociais; pois a política do município precisa ser construída pela ação da democracia, não pelas influências dos influentes, não pelos interesses dos corvos e dos vampiros.
      O futuro político do legislativo de Capim Grosso dependerá da consciência de seu povo na escolha de seus representantes. Seria possível uma renovação nas idéias? Na última eleição mudaram grande parte dos nomes, mas as idéias continuaram as mesmas...  A grande esperança é que na democracia o povo é quem escolhe os seus representantes... Então é muito importante pensar melhor na escolha de seu vereador.  

                                                  Crônica do Escritor Nanal Vilas Boas

                    

terça-feira, 19 de julho de 2016

             

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                                               20 de julho, Dia do Amigo

                                               À noite...
                            O breu da noite encena à lua
                            e a solidão do tempo.
                            Um Momento plácido
                            que murmura o vento
                            e enaltece o silêncio
                            do mais brando coração.
                            E lá diante uma sombra amiga
                            se aproxima do semblante lírico,
                            que debruçado sob o manto negro
                            apenas imagina...
                            o infinito céu noturno.
                            E uma luz aponta lá no meio da escuridão:
                            - Eis um grande amigo.

                                                  Poema de Nanal Vilas Boas
  

quinta-feira, 26 de maio de 2016






A Passagem da Tocha Olímpica em Capim Grosso

        
          25 de maio de 2016. Numa tarde com chuva fria de outono, Capim Grosso viveu um dia histórico para todos os tempos. Uma multidão de capimgrossenses e gente de várias partes da região foram às ruas de Capim Grosso assistir um dos episódios mais marcantes na história dessa terra. A multidão se reuniu ao redor do monumento, o símbolo maior da cidade, vestido de bandeira nacional e da marca olímpica, para tão esperada chegada da tocha. A chama ascendida pelos deuses do Olimpo em Antenas na Grécia trouxe a magia para Capim Grosso. E do mito se fez festa e se plantou um ritual para a Democracia. Gente de todas as classes, de todas as crenças, políticos, polícias, artistas, repórteres, esportistas de várias modalidades, diversas ideologias, todas as gerações... Um comboio dos patrocinadores do evento prenunciava o espetáculo. Um céu nebuloso que chuviscando o belo monumento e a grande multidão, deu mais brilho e mais calor humano ao acontecimento. E a tocha deu partida nos braços dos atletas, dando volta ao contorno monumental e seguindo junto com o grande público, percorrendo ruas sob aplausos e os holofotes dos celulares; bandeirolas, cantorias, artes vivas, simpatias da população... Vai-se o cortejo e sua comitiva pelas ruas da cidade até a Praça Nove de Maio...  O ponto final. E infelizmente chegou à hora do “adeus” e seguir viagem. Pois a epopéia do momento proporcionou um sentimento maior do que uma passagem simbólica da tocha; a imagem enaltecida do povo entusiasmou a alma do inconsciente amor. Amor pela vida sentida nos ares das ruas, amor pela cultura, pela pátria livre, amor por Capim Grosso, amor pelo Brasil! E o mundo viu... E o povo assistiu o fogo olímpico brilhar mais forte no coração dessa gente. Agora o Rio de Janeiro pode saber pelos caminhos das olimpíadas que Capim Grosso é forte entre as cidades do país e sua bandeira é triunfante aos olhos da mitologia.
          Que a passagem da tocha não se registre apenas como uma ação simbólica do esporte, mas uma promessa de esperança para toda uma cidade e um povo.
          Capim Grosso acaba de escrever seu nome na história mundial das olimpíadas... Um momento único.

                                             Crônica do Escritor Nanal Vilas Boas   


sábado, 7 de maio de 2016



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Parabéns Capim Grosso!
Ainda Que Mal Interpretado...

          Uma fazenda, uma vila, um povoado, finalmente uma cidade entrelaçada por estradas do país. A origem de Capim Grosso deu sinais de sua vocação que se destinou para a sua Independência. Capim Grosso, em 9 de maio de 2016 comemora 31 anos de emancipação política. Sua história refletiu ao longo do tempo o seu perfil para o desenvolvimento. Uma terra geograficamente retratada com o sentimento de quem se projetou no mundo para ser diferente de outras terras vizinhas. Uma terra sem montanhas para não cobrir a luz, sem vales para não esconder o sonho e um esplendoroso monumento com braços abertos para todo o Brasil. É uma pátria livre e contemplante aos olhos de quem passa como o próprio hino diz: “Nasce um lindo sol sorridente sem fronteiras”. Capim Grosso não se prende ao arcaísmo e precisa desgarrar-se do capitalismo vaidoso. Já é tempo de florir e de logo mais dar frutos para se colher a boa safra e não se corromper ao sistema.
          Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado... Mal interpretado porque muita gente não a entende, ou não quer entender e a explora como se fosse um patrimônio próprio, uma roça com porteira vigiada sob a guarda do oligarquismo. Já é tempo de pluralizar Capim Grosso, abrir caminhos para os próprios rumos, outros pensamentos, novos parlamentos, sem grilhões e sem a cerca. é tempo de pensar diferente, de olhar diferente, de caminhar na direção de um projeto. Ainda que seja preciso agradecer ao passado é preciso crescer com o sentimento da vontade própria, sem os vícios comandados sob interpretações grupais que se propagam com as mesmas evidências para um confronto a dois; e também saber sair de um legislativo incultado, influenciado pelos mesmos caciques que querem manter o jogo com as velhas cartadas.
          Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado... Mal interpretado a sua imagem, sua vocação política, sua essência de cultura, seus talentos, sua alma, sua própria memória... Capim Grosso 31 anos, já precisa ser bem interpretado pelos seus políticos, seus empresários, seu povo... Que a tocha olímpica não seja vista apenas como uma passagem simbólica do esporte, mas que inspire Capim Grosso a levantar sua bandeira para construção de uma nova idéia e sentir com lucidez o apreço à cidadania.
          Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado...

                                Crônica do Escritor Nanal Vilas Boas

quinta-feira, 31 de março de 2016

                                                                                                                                   
                              

                                         A CRISE NO BRASIL

       Entre 1994 a 2014, mediante o sucesso do Plano Real, o Brasil viveu seus melhores momentos econômicos de toda a sua história. Foram vinte anos de grandes avanços na área social, ainda que a corrupção acompanhasse este período. E principalmente na última década, houve uma maior inclusão das classes menores aos meios sociais; mais comida na mesa, mais tecnologia e mais veículos nas mãos dos pequenos, mais acesso às faculdades, mais entretenimento para os pobres, uma melhora ainda que tímida na saúde; ou seja, os pobres aos poucos vinham construindo uma melhor qualidade de vida e acessando aos ambientes dos ricos. Mas os brasileiros já tinham conhecimento da corrupção existente nos governos e na própria sociedade ao longo de muitos anos. A Petrobrás desde que ela existiu e as grandes empreiteiras sempre foram fontes para financiamentos de campanhas eleitorais; e os governos sempre compartilharam o bolo com diversos partidos; o interessante é que, o congresso, a mídia, a OAB e a parte mais instruída da população, sempre souberam desta prática ilegal, inclusive, sempre foi de conhecimento do poder judiciário. E por que agora tanto espanto com a prática já tão conhecida no cenário político deste país? Quanta hipocrisia das instituições! É preciso dar um basta na corrupção! Mas é impossível com esse sistema capitalista, que explora e corrói a alma dos brasileiros. Os políticos perderam o senso da responsabilidade, colocando o interesse do poder acima do interesse do país. Diante de uma crise econômica onde deveriam discutir soluções, tornaram uma crise política com o objetivo de agravar a situação e enfraquecer a governabilidade. As instituições não se entendem e o que se pode entender é que há um conflito social, onde “os grandes não querem sentar junto com os pequenos”, e segundo o orgulho dos grandes, essa diferença tem que existir para os direitos de cidadãos; onde para os grandes, a lógica deveria estar “os pequenos submissos aos grandes e não a igualdade dos direitos sociais”. E o momento é muito grave. Pois o que se ver: é um governo enfraquecido, um estado falido e um povo sem memória...  E se as instituições não se entendem, o país se conflita, porque a sociedade está dividida; e em disputa o país não anda, depara diante de uma política mal estruturada sob o reflexo da cultura do povo. Um governo impotente e o pior congresso de todos os tempos. Será que a democracia falhou? Ditadura nunca mais!...  Na verdade há uma falência nas instituições, nas quais a corrupção e a arrogância são alimentos de todas elas; onde o governo perdeu a confiança, os partidos perderam a postura, o congresso perdeu a moral, a justiça perdeu o senso de ser, a mídia perdeu a vergonha e o povo está perdendo a esperança...
      O momento é muito grave, sim! O impeachment da presidente resolveria o problema ou se tornaria um processo de golpe agravando ainda mais a crise? No passado a história já mostrou semelhantes capítulos e quem conhece a História do Brasil poderá discernir melhor a situação: quais os seus personagens (patriotas e traidores) e quem estar a favor do povo.   
      O brasileiro precisa está atento com tudo que está acontecendo e procurar conhecer melhor os fatos, para saber o que e de que protestar; e conhecer melhor o histórico de seus políticos para saber votar melhor nas próximas eleições.
         
                                                        Crônica de Nanal Vilas Boas


         
                                                                                                               

domingo, 10 de janeiro de 2016

                                             
                                                                                             
                                                   Vá...

                      Há um caminho que nasce de casa...
                           Que traça o destino dos passos
incita o desejo da alma.

É um longo caminho.
Às vezes largo
às vezes fino,
cheios de curvas
beiras de espinhos,
com cheiro de flores
rumores de pedras
momentos de trevas
... além do que ver.

É um rumo distante
uma estrada vazia.
Tão vasto é o céu!
Tão puro é o vento!
O sol traz calor.
Um andarilho de pé
caminhando com fé
rebate a poeira do corpo cansado
e segue os rastros sofridos na terra
dos heróis que um dia venceram a batalha
dos anônimos que um dia morreram na guerra.

Há um homem que segue um desejo
movidos por sonhos
em busca do ser.

É preciso seguir.
Ultrapassar as barreiras do tempo
viver humanamente o sofrimento
chorar se preciso...
mas lutar com o próprio medo.
É preciso ter forças para suportar o peso da cruz.
Ter voz de cristão!
Ter sangue guerreiro!

Coragem!
Tudo na vida há um preço.
Não há glória sem luta
não grande vitória sem obstáculo.

É preciso combater o bom combate.
Vencer o complexo da ponte
desbravar os confins aos horizontes
acreditar na promessa da luz.

Jesus!
Que homem tão valente... Tu Senhor!
Humilde gigante... Galileu!
Semblante de um espírito vencedor.

Olhe homem nos olhos de cristo!
Siga seus passos na vida.
Se preciso for
atravesse o mar de conflitos.
Olhe o céu...
e veja que lá no fundo azul
há um vazio do infinito.

Então seja diferente!
Tente, enfrente, arrisque-se!
Se cair, se levante!
Mas não desista!
Siga o rumo...
Acredite em si mesmo!
Lembre-se...
Que no mais puro silêncio do sagrado
há uma voz mensageira que diz:
Vá...
 
                                    Fonte: Poema de Nanal Vilas Boas