quinta-feira, 26 de maio de 2016






A Passagem da Tocha Olímpica em Capim Grosso

        
          25 de maio de 2016. Numa tarde com chuva fria de outono, Capim Grosso viveu um dia histórico para todos os tempos. Uma multidão de capimgrossenses e gente de várias partes da região foram às ruas de Capim Grosso assistir um dos episódios mais marcantes na história dessa terra. A multidão se reuniu ao redor do monumento, o símbolo maior da cidade, vestido de bandeira nacional e da marca olímpica, para tão esperada chegada da tocha. A chama ascendida pelos deuses do Olimpo em Antenas na Grécia trouxe a magia para Capim Grosso. E do mito se fez festa e se plantou um ritual para a Democracia. Gente de todas as classes, de todas as crenças, políticos, polícias, artistas, repórteres, esportistas de várias modalidades, diversas ideologias, todas as gerações... Um comboio dos patrocinadores do evento prenunciava o espetáculo. Um céu nebuloso que chuviscando o belo monumento e a grande multidão, deu mais brilho e mais calor humano ao acontecimento. E a tocha deu partida nos braços dos atletas, dando volta ao contorno monumental e seguindo junto com o grande público, percorrendo ruas sob aplausos e os holofotes dos celulares; bandeirolas, cantorias, artes vivas, simpatias da população... Vai-se o cortejo e sua comitiva pelas ruas da cidade até a Praça Nove de Maio...  O ponto final. E infelizmente chegou à hora do “adeus” e seguir viagem. Pois a epopéia do momento proporcionou um sentimento maior do que uma passagem simbólica da tocha; a imagem enaltecida do povo entusiasmou a alma do inconsciente amor. Amor pela vida sentida nos ares das ruas, amor pela cultura, pela pátria livre, amor por Capim Grosso, amor pelo Brasil! E o mundo viu... E o povo assistiu o fogo olímpico brilhar mais forte no coração dessa gente. Agora o Rio de Janeiro pode saber pelos caminhos das olimpíadas que Capim Grosso é forte entre as cidades do país e sua bandeira é triunfante aos olhos da mitologia.
          Que a passagem da tocha não se registre apenas como uma ação simbólica do esporte, mas uma promessa de esperança para toda uma cidade e um povo.
          Capim Grosso acaba de escrever seu nome na história mundial das olimpíadas... Um momento único.

                                             Crônica do Escritor Nanal Vilas Boas   


sábado, 7 de maio de 2016



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Parabéns Capim Grosso!
Ainda Que Mal Interpretado...

          Uma fazenda, uma vila, um povoado, finalmente uma cidade entrelaçada por estradas do país. A origem de Capim Grosso deu sinais de sua vocação que se destinou para a sua Independência. Capim Grosso, em 9 de maio de 2016 comemora 31 anos de emancipação política. Sua história refletiu ao longo do tempo o seu perfil para o desenvolvimento. Uma terra geograficamente retratada com o sentimento de quem se projetou no mundo para ser diferente de outras terras vizinhas. Uma terra sem montanhas para não cobrir a luz, sem vales para não esconder o sonho e um esplendoroso monumento com braços abertos para todo o Brasil. É uma pátria livre e contemplante aos olhos de quem passa como o próprio hino diz: “Nasce um lindo sol sorridente sem fronteiras”. Capim Grosso não se prende ao arcaísmo e precisa desgarrar-se do capitalismo vaidoso. Já é tempo de florir e de logo mais dar frutos para se colher a boa safra e não se corromper ao sistema.
          Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado... Mal interpretado porque muita gente não a entende, ou não quer entender e a explora como se fosse um patrimônio próprio, uma roça com porteira vigiada sob a guarda do oligarquismo. Já é tempo de pluralizar Capim Grosso, abrir caminhos para os próprios rumos, outros pensamentos, novos parlamentos, sem grilhões e sem a cerca. é tempo de pensar diferente, de olhar diferente, de caminhar na direção de um projeto. Ainda que seja preciso agradecer ao passado é preciso crescer com o sentimento da vontade própria, sem os vícios comandados sob interpretações grupais que se propagam com as mesmas evidências para um confronto a dois; e também saber sair de um legislativo incultado, influenciado pelos mesmos caciques que querem manter o jogo com as velhas cartadas.
          Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado... Mal interpretado a sua imagem, sua vocação política, sua essência de cultura, seus talentos, sua alma, sua própria memória... Capim Grosso 31 anos, já precisa ser bem interpretado pelos seus políticos, seus empresários, seu povo... Que a tocha olímpica não seja vista apenas como uma passagem simbólica do esporte, mas que inspire Capim Grosso a levantar sua bandeira para construção de uma nova idéia e sentir com lucidez o apreço à cidadania.
          Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado...

                                Crônica do Escritor Nanal Vilas Boas