O INFINITO
Céu, além...
Espaço,
além, azul...
Um vazio
sem fim.
Quando
então suspira a chaminé
e a fumaça acaba-se no
tempo.
Envolve-se
com a mesma atmosfera
que abana o
campo mais sereno.
A onde está
meu canto?
- Só Deus sabe onde.
O galo
canta o mundo sem fronteiras
voa um
mensageiro para o mar.
Espera-se o
crepúsculo atrás do monte
um livro
aberto para o povo
e um sino
eclesiástico a badalar.
Deus. Ó
grande Deus!
Quão mais
bela onipotência!
Encheu os
olhos dos artistas
abriu as
portas para a crença.
Sem findar
os clarões
imortalizou
as almas
e
jamais perdeu a hora
- devaneios
n’horizonte.
Desde então
ouviu-se um grito...
Que embalde
aos confins do universo
corre um
eco retumbante e bonito.
Viu-se a
luz...
Senhor
Deus.
O
infinito...
Fonte: do Livro publicado “Sentimentos
de Um Poeta”
Poema de Nanal Vilas Boas
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